7 Princípios Herméticos - O Segredo por Trás das Terapias Modernas

7 Princípios Herméticos: O Segredo por Trás das Terapias Modernas

Hermes, também conhecido como Thoth, é uma figura que teria vivido na Atlântida e no Egito por mais de dois mil anos. Durante sua existência, ele alcançou renome mundial como o Mestre dos Mestres.

Os egípcios ficaram profundamente impressionados com a sabedoria deste homem e seus ensinamentos, a ponto de divinizá-lo sob o nome de Thoth, tornando-o uma de suas divindades. Posteriormente, a civilização grega também o reverenciou, nomeando-o Hermes, o Deus da Sabedoria e o Mensageiro dos Deuses.

Os ensinamentos herméticos, fundamentais e abrangentes, têm uma presença global, permeando diversas culturas e religiões. No início, essas máximas, axiomas e preceitos herméticos fundamentais foram compilados no que é conhecido como o “Kybalion” e transmitidos de mestre para discípulo.

Acredita-se que os Sete Princípios Herméticos seja o segredo e desempenham um papel crucial na regência do universo e na criação da realidade que experimentamos, permitindo-nos assumir o controle pleno de nossas próprias vidas.

O hermetismo é um sistema filosófico que tem suas raízes nos ensinamentos do antigo deus Hermes Trismegisto. De acordo com essa tradição, a sabedoria universal pode ser explorada independentemente da afiliação religiosa, por meio da prática da alquimia, astrologia e teurgia.

Em 1908, foi publicado o livro “O Caibalion”, que compartilhou os ensinamentos de Hermes Trismegisto, descrevendo as sete leis herméticas transmitidas por ele e seus alunos.

Quando compreendidos e aplicados, esses princípios universais são considerados como chaves para viver uma vida plena e significativa, dando ao indivíduo o controle sobre seu próprio destino. Por isso, figuras proeminentes nos campos do esoterismo, do ocultismo e do misticismo, como Manly P. Hall e Mitch Horowitz, dedicaram seus livros e discursos à exploração minuciosa dos princípios herméticos.

 

Quais são os 7 Princípios Herméticos e Qual é a sua Origem e Segredo?

Os 7 Princípios Herméticos constituem a base do hermetismo, uma vertente da filosofia espiritual que remonta ao século I d.C. Estes princípios foram delineados por Hermes Trismegistus, um autor famoso que é creditado com a autoria da Tábua de Esmeralda e do Corpus Hermeticum, dois antigos conjuntos de ensinamentos de grande influência.

O trabalho de Hermes Trismegistus deixou uma marca nas culturas antigas da Grécia e do Egito, onde ele foi reverenciado como um deus da sabedoria – Hermes na Grécia e Thoth no Egito. Durante a sua vida, ele era reconhecido como um mestre supremo, com lendas alegando que ele viveu milhares de anos.

Com o passar do tempo, os 7 Princípios Herméticos foram transmitidos oralmente, de mestre para aluno. Eventualmente, no início do século XX, esses ensinamentos foram compilados em um livro intitulado “O Caibalion,” escrito pelos “Três Iniciados.” Até hoje, eles permanecem como uma fonte de sabedoria oculta, independente de qualquer afiliação religiosa, porém, dotados de grande poder.

Embora os 7 Princípios Herméticos ofereçam uma perspectiva particular sobre o universo, eles não são tão rígidos a ponto de impedir que sejam estudados em conjunto com outras filosofias espirituais.

Aqui está um breve resumo de cada um dos sete princípios:

 

1 . O Princípio do Mentalismo.

“O Tudo é Mente; o Universo é Mental.” —O Caibalion

O princípio do Mentalismo postula que o universo se assemelha a uma criação da mente, funcionando como a base da Manifestação 101, que diz respeito ao uso de nossos pensamentos para dar forma à nossa realidade. Segundo essa ideia, um pensamento deve preceder a existência de qualquer coisa.

Neste contexto, acredita-se que Deus seja a própria consciência ou pensamento, e o universo é uma manifestação da mente divina. Por meio desse princípio, podemos também explorar o potencial de nossas mentes para criar a vida que desejamos.

Pense, por exemplo, no pensamento inicial que possibilitou a leitura deste texto em seu dispositivo, onde quer que você esteja. Ou até mesmo no pensamento que tem a maior influência sobre seu estado de ânimo neste momento.

Ao reconhecer o impacto diário de nossos pensamentos, tanto internamente, afetando nosso estado fisiológico e emocional, quanto externamente, moldando nossas ações e escolhas de lugares, fica claro que ao dominarmos nossas mentes, assumimos o controle de nossas vidas. Práticas espirituais, como a meditação, podem ser ferramentas eficazes para treinar a mente e aprimorar esse controle.

2 . O Princípio da Correspondência.

“Como acima, é abaixo; como abaixo, é acima.” —O Caibalion

Todos nós já ouvimos essa frase anteriormente, mas talvez não tenhamos conhecimento de que Hermes a tenha originalmente formulado. Essa citação está intimamente ligada ao primeiro princípio do Mentalismo e proclama que aquilo que ocupamos em nossos pensamentos e mentes se tornará a nossa realidade.

Ela descreve os diversos níveis de existência, abrangendo desde frequências vibracionais mais baixas até as mais elevadas, e como esses níveis estão interligados.

Aplicar essa lei implica compreender a sua relação com o mundo que o cerca, assim como a maneira pela qual você molda a sua própria realidade e influencia o universo através dos seus pensamentos e, consequentemente, das suas ações.

Ao desenvolver um entendimento sólido sobre como você interage com a vida e de que maneira ela o impacta, torna-se possível identificar e romper com padrões estabelecidos, viver em harmonia com o seu bem-estar máximo e experimentar uma sensação de alinhamento com toda a existência.

 

3 . O Princípio da Vibração.

“Nada descansa; tudo se move; tudo vibra.” —O Caibalion

Acredite ou não, a concepção das “vibrações” é uma ideia que existe há um longo período de tempo. O princípio da vibração postula que todas as coisas, sejam elas de natureza material ou de energia espiritual, mantêm uma vibração específica.

A ciência fundamental nos ensina que os átomos estão constantemente em movimento, refletindo o dinamismo do próprio universo. Até mesmo nossos corações, enquanto batem, emitem vibrações distintas conforme nosso estado emocional. Quando estamos em um estado de “vibrações elevadas,” somos capazes de evitar frequências de menor qualidade que não nos servem.

Embora essa experiência seja singular para cada indivíduo, para aplicar esse terceiro princípio, não basta apenas realizar ações, é necessário também cultivar pensamentos que o coloquem em um estado de tranquilidade, onde o seu ser “vibra” em um nível mais positivo.

A aplicação dos dois primeiros princípios pode servir como um ponto de partida para isso. É evidente que todos esses princípios estão profundamente entrelaçados. Com este princípio, reconhecemos que temos o poder de controlar a nossa vibração, em vez de permitir que ela dite o nosso estado.

 

4 . O Princípio da Polaridade.

“Tudo é dual; tudo tem pólos; tudo tem seu par de opostos; semelhante e diferente são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se encontram; todas as verdades são apenas meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados. ” —O Caibalion

O princípio da polaridade esclarece que aquilo que parece oposto, na verdade, representa diferentes graus de uma mesma essência. Um exemplo simples disso é o quente e o frio. O frio, em essência, é apenas a ausência de calor, e ambos se relacionam com a mesma coisa: a temperatura.

A matéria física e a energia espiritual também compartilham essa semelhança, sendo ambas manifestações da mesma essência, com a energia espiritual vibrando em um nível substancialmente mais elevado, tornando-se imperceptível aos nossos sentidos.

O amor e o ódio, por sua vez, são duas formas de experienciar a mesma essência, que é uma conexão com algo. Este princípio forma a base da alquimia, a habilidade de “transmutar” nossas experiências de acordo com a nossa vontade.

A aplicação do princípio da polaridade demanda um grau de flexibilidade mental e requer que modifiquemos a nossa perspectiva sobre algo, até mesmo de maneira oposta à convencional. Considere, por exemplo, o ódio que se pode sentir por alguém. Será possível transformá-lo em sentimentos de amor? Sempre que uma emoção de baixa vibração o abate, você consegue identificá-la, reconhecê-la e transformá-la em uma emoção mais positiva?

 

5 . O Princípio do Ritmo.

“Tudo flui, para fora e para dentro; tudo tem suas marés; todas as coisas sobem e descem; o balanço do pêndulo se manifesta em tudo; a medida do balanço para a direita é a medida do balanço para a esquerda; o ritmo compensa.” —O Caibalion

Estreitamente relacionado ao princípio da polaridade, o quinto princípio sustenta que entre os polos opostos existe um ritmo inerente. Assim como as marés sobem e descem, e inspiramos e expiramos, tudo no universo está em constante movimento.

Da mesma forma que a natureza segue suas estações, também experimentamos ciclos em nossas vidas. Compreender esse princípio nos permite reconhecer os ritmos naturais que permeiam nossa existência e o universo como um todo. Dessa forma, somos capazes de trabalhar em harmonia com esses ritmos, ao invés de lutar contra eles.

É importante internalizar a noção de que nada é permanente, e o constante processo de mudança é uma realidade da vida. À medida que aprofundamos nosso entendimento e aplicação dessa lei, podemos aprender a gerenciar nossos estados emocionais e evitar oscilações abruptas de sentimentos.

Acredita-se que, com o tempo, um mestre possa transcender completamente a dualidade, mas se você está apenas iniciando, o foco deve ser em aumentar a consciência de seu estado emocional e em utilizar os princípios da polaridade e do ritmo para se tornar mais confortável com os fluxos naturais da vida.

 

6 . O Princípio de Causa e Efeito.

“Toda causa tem seu efeito; todo efeito tem sua causa; tudo acontece de acordo com a lei; o acaso é apenas um nome para uma lei não reconhecida; existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à lei.” —O Caibalion

Todas as coisas estão interligadas pelo princípio de causa e efeito, pois cada causa é, por sua vez, o efeito de outra, remontando ao seu ponto inicial.

Refletindo sobre isso, você pode se questionar: você age como causa ou reage como efeito? Este princípio envolve a conscientização dos resultados gerados por nossos pensamentos e comportamentos, e como podemos modificá-los para desencadear impactos mais significativos.

Quando as coisas não ocorrem como planejado ou quando sentimos insatisfação, é fundamental indagar: qual foi a causa? Frequentemente, encontramo-nos em um ciclo de reatividade diante do mundo que nos cerca, sendo arrastados pelas circunstâncias, ao invés de direcionar nosso próprio curso. Ao agir para obter os efeitos desejados, efetuamos a transição do estado de sentir-se vítima para o estado de se sentir empoderado.

 

7 . O Princípio do Gênero.

“O gênero está em tudo; tudo tem seus princípios masculinos e femininos; o gênero se manifesta em todos os planos.” —O Caibalion

O sétimo princípio enfatiza que todas as coisas exibem qualidades tanto masculinas quanto femininas. Embora os dois sexos sejam uma manifestação física deste princípio, é importante compreender que internamente todos nós incorporamos ambas as energias, tal como exemplificado pelos hemisférios esquerdo e direito do cérebro.

Essas energias masculinas e femininas não se limitam ao plano físico; elas permeiam também o domínio mental e espiritual. A harmonia entre essas duas energias é fundamental para o processo criativo. Ao alcançar equilíbrio entre ambas, somos capazes de aplicar todos os princípios em conjunto, obtendo assim o máximo benefício.

Aceitar todas as partes de nossa natureza e compreender que o equilíbrio é a chave para o autodomínio é essencial. Tal equilíbrio, frequentemente referido como o “caminho do meio” por Buda, engloba o equilíbrio entre o masculino e o feminino, entre o celestial e o terrestre, e entre mente, corpo e espírito. Quando conquistamos essa harmonia interna, estamos em condições ideais para utilizar plenamente esses princípios em nossas vidas, visando o bem-estar.

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